Meu Deus eu Creio, Adoro, Espero e Amo-Vos. Peço-Vos perdão para todos aqueles que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam.

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Formação Católica

09 abril 2020

A PAIXÃO DE UM DEUS AMANTE



A Paixão de Um Deus Amante


A Paixão de Um Deus Amante


A paixão de um Deus amante
meditar vinde cristãos
e contritos neste instante
ah! chorai, chorai irmãos
já que foi nossa maldade
que o fez tanto padecer
ó cristãos por piedade
com Jesus vinde sofrer

De temores assaltados
no jardim quando se viu
todo o peso do pecado
em sua alma recaiu
correu sangue de seu corpo
numa grande profusão
ele quase como morto
curva a fronte até o chão






Judas vem dissimulado
vem fingindo o abraçar
o covarde e desalmado
quer assim o atraiçoar
do traidor imitadores
sois vós que ofendeis a deus
vós cristãos e pecadores
sois piores que os judeus



Entre mãos de vil soldados
cai Nosso Redentor
e seu povo profanado
traz sinais de seu furor
eu também com que maldade
meu Jesus quando pequei
Vossa Augusta Divindade
quanta vez não ultrajei

Assim preso e amarrado
é levado a Caifaz
por quem é mais maltratado
do que na casa de Anaz
de mil modos afrontado
nosso Pio Salvador
vê se por fim condenado
como vil blasfemador



Quem não só dos inimigos
vem lhe causa de pesar
um discípulo dos queridos
vem-no três vezes negar
mas o Redentor Benigno
com seu brando e meigo olhar
faz nascer na alma do indigno
um leal vero pesar



Na presença de Pilatos
ousa o povo preferir
o pior dos celerados
ao Senhor que vem remir
mais indigna preferência
tenho feito muita vez
contra Deus dando sentença
preferindo a malvadez





Que suplicio horroroso
meu Jesus que padecer
no seu corpo tão formoso
um soldado viu bater
o inocente é flagelado
até sangue derramar
e eu, Senhor que sou culpado
nem meus crimes sei chorar





A coroa (dor acerba)
sua fronte transpassou
nosso crime de soberba
desse modo condenou
vê cristãos que muito gozas
e te entregas a folgar
um cristão, não é de rosas
que se deve coroar



Já no ombro fatigado
vai levando a grande cruz
para a morte condenado
ó dulcíssimo jesus
de ferido, de cansado
vê –se três vezes cair
tanto ó deus vos há custado
nosso crime redimir



No madeiro em fim pregado
uma voz solta – perdão
tende, Pai do Céu Amado
dos algozes compaixão
o terrível atentado
não exita perdoar
assim quando enjuriado
se deve um cristão vingar




A Jesus, manso cordeiro
sobre o insulto dos judeus
desce, dizem, do madeiro
mostra a todos se és Deus
não os cravos povo insano
prendem a quem é senhor
o que a cruz o tem pregado
é seu forte e terno amor

Não Jesus do lenho duro
eu vos peço não dessais
essa cruz é leito puro
onde a vida nos gerais
ao pecado, sim morramos
que só ele é nosso algoz
só por vos Senhor vivamos
pois morreste só por nós

Na Cruz morre a natureza
pasma e chora o seu autor
tu veste de tristeza
tudo manifesta dor
tu cristão que ves as pedras
estalarem de pesar
ah! não queiras mais que elas
insensível te mostrar.




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