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Formação Católica

08 setembro 2015

ANSIEDADE SEDEVACANTISTA II - COMENTÁRIO ELEISON - 342

ANSIEDADE SEDEVACANTISTA II
ELEISON COMMENTS - CCCXLII (342) - (01 de fevereiro de 2014)

         
            1. Ou se aceita todos os Papas Conciliares (como os liberais – Deus nos livre!), ou se recusa todos eles (como os sedevacantistas). Aceitá-los parte sim e parte não, é selecionar e escolher o que se deve ou não aceitar, como fez Lutero e como fazem todos os hereges (em grego, “escolhedores”).

Isso é certo se alguém seleciona e escolhe segundo a sua própria escolha pessoal, mas não é verdade se, como Monsenhor Lefebvre, se julga segundo a Tradição Católica, que pode ser encontrada no tesouro de 2000 anos de documentos magisteriais da Igreja. Nesse caso se está julgando com 260 Papas contra apenas seis, mas isto não prova a invalidade desses seis.

            2. Mas os Papas conciliares têm envenenado a Fé e posto em perigo a salvação eterna de milhões e milhões de católicos. Isso é contrário à indefectibilidade da Igreja.

Na crise Ariana do século IV, o Papa Libério pôs a Fé em perigo ao condenar Santo Atanásio e apoiar os bispos arianos no Oriente. Durante algum tempo, a indefectibilidade da Igreja esteve assegurada não pelo Papa, mas por seu aparente adversário. Mas isso não quer dizer que Libério não foi Papa, nem que Atanásio o foi. De modo similar, a indefectibilidade da Igreja encontra-se atualmente nos fieis seguidores da linha assumida por Monsenhor Lefebvre, mas isso não significa dizer que Paulo VI não foi Papa.

            3. O que os bispos do mundo ensinam, em união com o Papa, é o Magistério Ordinário Universal da Igreja, que é infalível. Mas nos últimos 50 anos os bispos do mundo em união com os Papas conciliares vêm ensinando os absurdos conciliares. Portanto, esses Papas não são verdadeiros Papas.

Se o Magistério Ordinário da Igreja estivesse afastado da Tradição, ele não seria mais considerado “Ordinário”, mas do tipo mais extraordinário, pois a doutrina da Igreja não admite novidades, já que o “Universal” é tanto no tempo como no espaço. Ora, a doutrina conciliar se distancia da Tradição (por exemplo: liberdade religiosa e ecumenismo). Por isso a doutrina própria do Concílio não está sob o Magistério Ordinário Universal, e não pode servir para provar que os Papas conciliares não são Papas.

       4. O Modernismo é “a síntese de todas as heresias” (São Pio X), e os Papas conciliares são todos modernistas “públicos e manifestos”, ou seja, hereges do tipo tal como os que São Roberto Belarmino declarou que não podem ser membros da Igreja, e muito menos seu chefe.

Vejam os “Comentários” da semana passada. As coisas eram muito mais claras – eram “públicas e manifestas” – na época de São Belarmino, do que elas são nos dias de hoje em meio à tamanha confusão de mentes e corações. A heresia objetiva dos Papas conciliares (ou seja, o que eles dizem) é pública e manifesta, mas não o é a sua heresia subjetiva ou formal (ou seja, sua intenção consciente e resoluta de negar o que reconhecem como dogma católico imutável). E provar sua heresia formal é algo que pode ser feito apenas por meio de uma confrontação com a autoridade doutrinal da Igreja, como, por exemplo, a Inquisição ou o Santo Ofício – chamem do que quiserem (“não importa que nome se dê a uma rosa, seu odor é sempre doce”, diz Shakespeare). Mas o Papa é a maior autoridade doutrinal, que está acima e por trás da atual Congregação para a Doutrina da Fé; como então pode ser provado que ele mesmo seja esse tipo de herege que é incapaz de ser chefe da Igreja?

            5. Mas nesse caso, a Igreja está em um beco sem saída!

Novamente, vejam os “Comentários” da semana passada. As mentes dos homens estão hoje tão universalmente confusas que de tal situação só Deus pode livrá-las. De qualquer modo, essa objeção parece estar muito mais próxima de provar que Ele deve intervir (e logo!) do que provar que os confusos Papas não são Papas. Deus está nos pondo à prova, como Ele tem todo direito de fazer.


Kyrie eleison.

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