Meu Deus eu Creio, Adoro, Espero e Amo-Vos. Peço-Vos perdão para todos aqueles que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam.

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Formação Católica

06 setembro 2015

PAIS PRONTOS PARA O COMBATE - COMENTÁRIO ELEISON - 147



PAIS PRONTOS PARA O COMBATE
ELEISON COMMENTS CXLVII (8 de maio de 2010)


As palavras das irmãs que comentei nos “Comentários Eleison” da semana passada ainda permanecem na minha mente: “O mundo tem um forte poder sobre as nossas meninas”. Em apenas três anos “a mudança de mentalidade é notável. Nós lutamos para manter os princípios e a moralidade”. Agora, dificilmente o mundo deve diminuir a sua pressão sobre essas moças, pelo contrário. Então, nossa Fé Católica cessou de ser “a nossa vitória contra o mundo” (I Jo V, 4), ou as palavras das irmãs podem ser uma luz vermelha alertando-nos de que a nossa Fé deve ser ativada, ou a Tradição Católica precisa ser filtrada novamente?

Entre o lar e a escola, se a escola é responsável por, digamos, dois sétimos da formação da criança, o lar é responsável pelos demais cinco sétimos. Essa é a razão por que, como se sugeriu aqui na semana passada, é um grave erro dos pais pensarem que, se confiarem seus filhos a uma boa escola, o seu dever está cumprido. A responsabilidade essencial da formação das crianças sempre pertenceu ao lar. Certamente a irmã não atribuiria ao lar aquilo que é de sua responsabilidade, mas, por outro lado, a sua principal esperança deve estar, depois da misericórdia de Deus, na existência de bons lares.

Hoje em dia, ninguém com bom senso pode não ter compaixão dos pais. Por exemplo, o pai pode estar esgotado por longas horas de viagem para exercer um trabalho completamente insatisfatório, em um ambiente de trabalho sempre mais anticatólico; enquanto a mãe é suscetível à exaustão pela série de filhos que Deus pode mandar-lhe, se ela e o seu marido obedecerem às leis do casamento católico; por ter de educá-los em casa, se as escolas estão muito corrompidas; por ter de trabalhar ao mesmo tempo dentro e fora de casa, no caso de uma escola idônea ser cara, e pelo escárnio das pessoas se ela fica em casa. Em qualquer dessas péssimas situações, Deus não espera de nenhum de nós que façamos o impossível, mas pede, sim, que carreguemos nossa Cruz e que façamos o possível.

Pais, estão vocês agindo realmente – não tiranicamente! – como cabeça da família? Vocês põem a família antes do dinheiro, ou o dinheiro antes da família? Estão dando às suas meninas o exemplo de amar as mães? Vocês as escutam? Vocês as encorajam a vestirem-se e comportarem-se conforme o próprio agrado de vocês, de um modo que elas só possam dar maus exemplos às filhas? Estas seguirão aquelas muito mais nas ações do que nas palavras. Vocês passam tempo com suas filhas? Vocês lhes dão aquela sábia atenção e o cuidado de que elas tanto precisam de seu pai? Mães, uma única questão: vocês dão às suas filhas o exemplo de respeitar e obedecer ao pai (mesmo se ele nem sempre o mereça), ou vocês usam da sua língua para fazê-lo pequeno na frente delas? Vocês dois dão a seus filhos o exemplo de respeito ao sacerdote?

Uma última questão para pais e mães: vocês já ouviram falar daqueles pais católicos da época do Vaticano II que estavam adormecidos quando foi mudada a educação de seus filhos que acordaram tarde demais, e agora não têm nada mais que lágrimas a derramar por eles, que vivem e são preparados para morrer fora da Fé? Joguem fora a televisão! Companheiros sacerdotes e irmãs, não tenhamos medo de nos tornarmos impopulares! E preocupemo-nos todos com que a nossa Tradição Católica não se torne tão confortável a ponto de que, para o nosso próprio bem, o Senhor tenha de permitir algo semelhante ao ocorrido ao tempo do Vaticano II.

Kyrie Eleison.

Monsenhor Richard Williamson

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