O pecador vira escravo do demônio e dependente do vício a que se entrega. |
1º Na fuga do pecado.
As paixões nos perseguem terrivelmente; a fraqueza no resistir é bem grande; a natureza corrompida nos inclina ao pecado; tudo nos atrai ao mal, isto é verdade. Mas quantas vezes sabemos resistir recomendando-nos ao auxílio de Deus! Quantas vezes pomo-nos seriamente a combater uma paixão, a não consentir no mal, e temos saídos vitoriosos! Antes de dizer que não podes, abstém-te das mentiras, das impaciências, da imodéstia; reza, esforça-te, faze violência; perceberás que podes fazer mais do que pensas.
2º Na prática do bem.
Trata-se de rezar bem. Não posso, responde. Dever-se-ia fazer um jejum, uma abstinência: Não posso, sou fraco. Para uma esmola, para uma obra de caridade... Não posso, se diz. Para a exatidão dos deveres, para uma vida regular e mais interior... Não consigo. Não é talvez um artificio do amor próprio, da preguiça, da tibieza? Para as coisas agradáveis, para um capricho, pode-se e sofre-se muito mais. Experimenta e farás na prática do bem, muito mais do que pensas.
3º Na nossa santificação.
Não me bastam as forças para fazer-me santo... É necessário deixar o mundo e rezar sempre!! E pensar só em Deus! Não me sinto capaz de elevar-me tão alto.... Mas já experimentas-te alguma vez? Puderam-no homens e mulheres delicados como Santa Genoveva, Santa Isabel, São Luiz; puderam-no tantos mártires... E até crianças! Faze a experiência e verás que podes muito mais do que pensas.
Mons A. Berteu, 1933.
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